domingo, 2 de maio de 2010

correnteza


Vens voando
rasgando nuvens escuras.
Relâmpago
Fazendo
querendo juras
em pânico.

Amacenheu nos teus olhos outra vez
o sol se fez,
mais luz em fim.


Meu coração buscando artéria
puxa e costura o teu corpo em mim.

O  dia vem
contar os sonhos que tenho contigo,
abrir os braços e me dar abrigo,
sou primavera deste teu sertão.

Eu sou teu barco
no teu rio abaixo
na correnteza de um abraço mar.

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