Que olhar será este
que nunca quis de mim
nenhuma lágrima.
e que mãos quentes,
que sorriso pleno e largo...
Que mar que era belo,
que era nosso abraço suave.
Que camisa bonita
que ostenta verso,
que mansa luz,
tua face dispersa.
Que dança é esta
que dança seus olhos no meu olhar
que nunca cessa
na hora de amar.
Que beijo silencioso,
que brinde de vida
que abraço gostoso,
que poesia infinita.
Que sorte tive eu de te amar.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
interior
Cada um, na medida da verdade de suas almas
mostra o rosto e coração...
atraves das obras, artísticas ou não.
esperança
Pra ser sincera:
quando o amor preencher toda a distância que existe entre nós,
estaremos invevitavelmente juntos...
Enquanto o amor
for pequeno mais lembra uma só dose de veneno,
querendo matar meus muitos dias.
faces
A arte é uma das linguagens da alma,
além de ser também uma moldura para o corpo...
a arte ainda tende à pacificação!
por mais que uma arte possa parecer enfurecida ou revoltada,
sua mímica original é a paz.
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Mulheres
Nós mulheres abraçamos nossas pequenas cruzes no peito,
junto ao coração... e mesmo que não haja promessas de um destino bom... seguimos.
nós mulheres, precisamos além do espaço para empilhar nossos muitos filhos
também precisamos de tempo para vê-los crescidos e vivos e se possível, felizes.
E às vezes, nós mulheres nascemos e permanecemos tão pobres
que temos que pedir desculpas por querermos existir.
falsidade
Vá além... se nunca teve saudades amorosas de ninguém
ou sonhos maravilhosos com alguém!
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Nega a boca, o gosto, nega a paixão dos olhos, do olhar,
o carinho do rosto, nega o abraço, os braços...aos poucos,
mas não nega ao coraçãoporque ele te conhece feito louco,
sem teu amor, ao alcance das mãos...
meus momentos
Nunca pensei na possibilidade de ser uma pessoa muito séria:
Quando era pequena mancava.
Tinha um joelho frouxo,
um braço, e uma perna..."
andava, claro, balançava e caia depois, levantava
balançava andava e caia...
até que um dia, meu joelho melhorou um pouquinho,
hoje ando com prazer e alegria...
quando levo um tombo fico triste se ninguem rir.
Não me sinto engraçada às gargalhadas...
mas sou engraçada de personalidade..
diferentes
Posso não ser de total confiança
mas euzinha mesmo só tem esta,
não tenho irmã gêmia mas sim irmã gênia!
entre minhas irmãs está a Efi Gênia!
espelho
Minha cara mostro toda...
só a de hoje, não me lembro da cara que tinha antes,
não sei a cara que terei amanhã.
Meus pensamentos mostro também.
Mostro os de ontem, de hoje e de amanha.
Nem todos. Alguns são censuráveis.
Outros são indemonstráveis. Outros repelíveis...
escolho os melhores, em sua homenagem.
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procuro não ser falsa mas quero ser sempre plástica.
O cavalo de Seneca
Tem os legisladores
e todo o aparato da justiça
o dever de protegerem o grande patrimônio
da natureza que é a humanidade
já que a grande maioria de nós
vive sob as leis que não criou!
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
inexistência
Da poética lira
ao deserto.
É só um coração:
não é o céu!
Do canto
ao adeus se exangue
é só um coração
cheio de sangue!
das tramas
ao aceno de paz,
são meus olhos,
nada mais!
nada nada, mesmo
atravessa o silêncio,
desta tua vida.
ao deserto.
É só um coração:
não é o céu!
Do canto
ao adeus se exangue
é só um coração
cheio de sangue!
das tramas
ao aceno de paz,
são meus olhos,
nada mais!
nada nada, mesmo
atravessa o silêncio,
desta tua vida.
domingo, 8 de agosto de 2010
O luar
passa por mim nesta noite única e estelar
rumo à manha. O tempo taciturno e madrugueiro
explode em raios de luz uma sinfonia silenciosa,
de orvalho sobre as pétalas das rosas.
Nem é primavera, inverno talvez sempre seja,
mas o sol das frias manhas, embala sonhos,
o luar mudo feito pedra, na janela, quebra
a vidraça nebulenta dos insanos tempos.
O luar passa por mim nas esquinas das ruas sem saídas,
nos ombros o peso das paixões mais desenxavidas,
Nas noites, cruel e absurdo abandono,
desalento, mas o luar, dá-me luz, dá me tempo!
Minhas horas mais dificeis o luar sempre atento,
ofuscadas todas as estrelas do meu olhar,
orvalhadas lágrimas agitadas pelo vento,
o luar silencioso se põe a carregá-las.
Não falo a lua, mas sim o luar,
onde ela deixa se perder na imensidão,
sua força poética de orvalhar,
a ressecância do meu coração.
rumo à manha. O tempo taciturno e madrugueiro
explode em raios de luz uma sinfonia silenciosa,
de orvalho sobre as pétalas das rosas.
Nem é primavera, inverno talvez sempre seja,
mas o sol das frias manhas, embala sonhos,
o luar mudo feito pedra, na janela, quebra
a vidraça nebulenta dos insanos tempos.
O luar passa por mim nas esquinas das ruas sem saídas,
nos ombros o peso das paixões mais desenxavidas,
Nas noites, cruel e absurdo abandono,
desalento, mas o luar, dá-me luz, dá me tempo!
Minhas horas mais dificeis o luar sempre atento,
ofuscadas todas as estrelas do meu olhar,
orvalhadas lágrimas agitadas pelo vento,
o luar silencioso se põe a carregá-las.
Não falo a lua, mas sim o luar,
onde ela deixa se perder na imensidão,
sua força poética de orvalhar,
a ressecância do meu coração.
sábado, 7 de agosto de 2010
olhar
nós somos mais que nossas palavras poéticas...
tristes ou alegres, somos também o deserto e o silêncio
que nossa alma carrega.
tristes ou alegres, somos também o deserto e o silêncio
que nossa alma carrega.
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