E por falar em alma,
cadê o corpo...
Lamento,
só temos a história.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
esqueci...
Não é a primeira vez
que esqueço a vida ai
quando vou me embora...
tenho andado esquecida!
Ou será que há
outra vida melhor lá fora...
que esqueço a vida ai
quando vou me embora...
tenho andado esquecida!
Ou será que há
outra vida melhor lá fora...
atento
O passado e o futuro se unem
para matar o presente,
não se distraia, viva,
não olhe para lá,
nem olhe para frente,
seja feliz simplesmente.
para matar o presente,
não se distraia, viva,
não olhe para lá,
nem olhe para frente,
seja feliz simplesmente.
negociação
O passado são as lembranças
que são invencíveis.
O futuro são os sonhos
que são imperdíveis.
que são invencíveis.
O futuro são os sonhos
que são imperdíveis.
ausência
A realidade,
a dama do jardim,
acorda sempre com a corda no pescoço...
por causa disso, moço, não se perca de mim."
a dama do jardim,
acorda sempre com a corda no pescoço...
por causa disso, moço, não se perca de mim."
a esperança
Fragil e mutante,
teia e semblante,
a vida real é o passo do fim....
se sonha, morre,
se não sonha, morre mesmo assim."
teia e semblante,
a vida real é o passo do fim....
se sonha, morre,
se não sonha, morre mesmo assim."
perigo
Assim a realidade
vive mesmo com a corda no pescoço,
ora é o passado que a destrona,
noutra é o futuro em alvoroço!"
vive mesmo com a corda no pescoço,
ora é o passado que a destrona,
noutra é o futuro em alvoroço!"
meu amor
Leva-o, contigo,
é presente dado,
pro resto da tua e da minha vida...
leva-o contigo
e o viva....de coração, a salvo,
a estrada escolhida.
é presente dado,
pro resto da tua e da minha vida...
leva-o contigo
e o viva....de coração, a salvo,
a estrada escolhida.
destino
E nunca mais terá teus passos tortos ou incertos,
porque sabes que teu destino não é mais deserto.
porque sabes que teu destino não é mais deserto.
acordo
Nunca mais dormirás ausente de ti mesmo,
confabulando com o vento e
poetando a esmo,
sabes que a vida te quer bem."
confabulando com o vento e
poetando a esmo,
sabes que a vida te quer bem."
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Vicio
Vicio de solidão
lá fora é só silencio
lá dentro é só canção.
e nunca vai sair da jaula
da jaula não vai sair mais não
na fora é só silêncio
la dentro é só canção.
Não gosto mas hei de gostar
meu maçarico em chama
romper vermelha lama
e ver o sol no teu olhar.
E o que dirá:
O soliêncio lá de fora
enquanto crescem flores
brotam os rios
nos olhos de quem te adora.
lá fora é só silencio
lá dentro é só canção.
e nunca vai sair da jaula
da jaula não vai sair mais não
na fora é só silêncio
la dentro é só canção.
Não gosto mas hei de gostar
meu maçarico em chama
romper vermelha lama
e ver o sol no teu olhar.
E o que dirá:
O soliêncio lá de fora
enquanto crescem flores
brotam os rios
nos olhos de quem te adora.
memória
Não é a primeira vez que esqueço a vida aqui
quando vou me embora...
tenho andado esquecida!"
Será que existe vida melhor
lá fora...
quando vou me embora...
tenho andado esquecida!"
Será que existe vida melhor
lá fora...
dor
Aiai, seu doutor
o que que faço
com a minha dor...
dói dói,
deixa doer
é dor de amor
é dor de prazer...
o que que faço
com a minha dor...
dói dói,
deixa doer
é dor de amor
é dor de prazer...
ensaiando...
E gosto de provocar a loucura do meu dia
na sua viagem fantástica
que anda no passo da tarturuga
e nas asas da águia!"
na sua viagem fantástica
que anda no passo da tarturuga
e nas asas da águia!"
magia
Palavras:
esmeril de esmeraldas...!
Tenha seu dicionário de palavras pessoais...
e mágicas sempre ao alcance da mão!"
esmeril de esmeraldas...!
Tenha seu dicionário de palavras pessoais...
e mágicas sempre ao alcance da mão!"
Estranhos
E os pássaros,
estas estranhas criaturas,
penadas e aladas,
tem voto de silêncio,
apesar do canto,
permanecerão caladas."
estas estranhas criaturas,
penadas e aladas,
tem voto de silêncio,
apesar do canto,
permanecerão caladas."
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Livros ...
No principio eram dois de poesias
dedicados, simplesmente a Maria!
Sumiram, o vento levou.
Os poetas caminharam longe
e desapareceram.
Um deles voltou...
duas décadas depois..
cadê meu livro...
Que livro... nunca li você,
leu sim...
faz tanto tempo mas eu não me esqueci.
Deu-me outro, dedicado a Maria,
muitos abraços e beijos de
um velho amigo que
guardei dentro do coração,
na gaveta da estante número um.
O outro poeta nunca voltou
Seu nome nem me lembro mais,
mas me lembro do seu beijo....
seu livro com dedicatória
está em outras mãos e ele também.
Depois sumiu o terceiro livro,
com dedicatória a Maria,
não era bem poesia,
mas sumiu também.
Passei a procurá-los por toda parte que ia...
olhava rápido todas as estantes
e as primeiras páginas sempre lia.
Três anos depois ele me apareceu...
na casa de uma pessoa amiga,
furtivamente o levei, ele sempre foi meu,
ela a pessoa amiga
esqueceu de devolvê-lo.
Este ano sumiu o quarto livro,
com dedicatória a Maria
vivia dentro do meu travesseiro,
não sei como sumiria.
Fiz rezas e acendi velas
na esperança dele voltar,
nem cheguei a lê-lo
completo e já estava perdido.
Revirei a mesa, a casa, a outra casa,
os travesseiros e fronnhas,
fui na casa de amigos
na esperança dele encontrar...
Mas o vento levou e pior
que até o amigo, não sei onde está...
É um livro raro, dificil de conquistar,
impossível de se furtar,
de se comprar, de se ganhar,
ou de se encontrar por ai...
E se pensar bem eu sei onde o livro está,
mas como pegá-lo de volta,
sei que quem o levou de propósito,
jamais o devolverá...
me resta o consolo de um dia
este alguém se cansar.
Todos meus livros são meus,
comigo, ou contigo, são meus,
dedicados a Maria são meus,
Não os queime, não os rasgue,
não os venda, não os dê..
são meus, entregue-me-os
porque são simplesmente meus.
dedicados, simplesmente a Maria!
Sumiram, o vento levou.
Os poetas caminharam longe
e desapareceram.
Um deles voltou...
duas décadas depois..
cadê meu livro...
Que livro... nunca li você,
leu sim...
faz tanto tempo mas eu não me esqueci.
Deu-me outro, dedicado a Maria,
muitos abraços e beijos de
um velho amigo que
guardei dentro do coração,
na gaveta da estante número um.
O outro poeta nunca voltou
Seu nome nem me lembro mais,
mas me lembro do seu beijo....
seu livro com dedicatória
está em outras mãos e ele também.
Depois sumiu o terceiro livro,
com dedicatória a Maria,
não era bem poesia,
mas sumiu também.
Passei a procurá-los por toda parte que ia...
olhava rápido todas as estantes
e as primeiras páginas sempre lia.
Três anos depois ele me apareceu...
na casa de uma pessoa amiga,
furtivamente o levei, ele sempre foi meu,
ela a pessoa amiga
esqueceu de devolvê-lo.
Este ano sumiu o quarto livro,
com dedicatória a Maria
vivia dentro do meu travesseiro,
não sei como sumiria.
Fiz rezas e acendi velas
na esperança dele voltar,
nem cheguei a lê-lo
completo e já estava perdido.
Revirei a mesa, a casa, a outra casa,
os travesseiros e fronnhas,
fui na casa de amigos
na esperança dele encontrar...
Mas o vento levou e pior
que até o amigo, não sei onde está...
É um livro raro, dificil de conquistar,
impossível de se furtar,
de se comprar, de se ganhar,
ou de se encontrar por ai...
E se pensar bem eu sei onde o livro está,
mas como pegá-lo de volta,
sei que quem o levou de propósito,
jamais o devolverá...
me resta o consolo de um dia
este alguém se cansar.
Todos meus livros são meus,
comigo, ou contigo, são meus,
dedicados a Maria são meus,
Não os queime, não os rasgue,
não os venda, não os dê..
são meus, entregue-me-os
porque são simplesmente meus.
passagem
www.pagii.com/conchasepoesias
tenho passado, meu passado,
passo, presente, deixo,
tenho estado ausente,
o presente deixo,
assim como os demais,
a viver a esperança,
de esperar....
se me perguntar o que,
não sei responder."
só histórias pra contar.
tenho passado, meu passado,
passo, presente, deixo,
tenho estado ausente,
o presente deixo,
assim como os demais,
a viver a esperança,
de esperar....
se me perguntar o que,
não sei responder."
só histórias pra contar.
O destino
http://quadroseconchas.slide.com
Segue só,
não há engano nem meias verdades...
um passo só, de dois,
por toda a eternidade,
cria conflitante realidade."
Segue só,
não há engano nem meias verdades...
um passo só, de dois,
por toda a eternidade,
cria conflitante realidade."
fechado
http://conchasdomar.bebo.com
o tempo fechou: velas à correria.
O feijão chora no varal e
penso no mar e suas estrelas,
este velho pai do sol,
novo filho do amanhecer...."
o tempo fechou: velas à correria.
O feijão chora no varal e
penso no mar e suas estrelas,
este velho pai do sol,
novo filho do amanhecer...."
sensação...
http://mariaponciospilatos.spaces.live.com
Mais que palavras soltas na língua,
sentimentos engasgados no coração...."
Mais que palavras soltas na língua,
sentimentos engasgados no coração...."
Vim...
www.youtube.com/cantinhoespiritual
e que vem a mim o vinto branco,
seiva da uva que ninguém saiba
que é sangue, bom e quente da fruta."
e que vem a mim o vinto branco,
seiva da uva que ninguém saiba
que é sangue, bom e quente da fruta."
morrendo...
www.myspace.com/conchinhasdomar
"Não se preocupe: saudade não mata
porque se matasse, você já tinha morrido!"
Não se ilude: saudade não passa,
se passasse você já tinha ido.
"Não se preocupe: saudade não mata
porque se matasse, você já tinha morrido!"
Não se ilude: saudade não passa,
se passasse você já tinha ido.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
a maldade
A maioria dos corações so amam o que é bom.
Não são censurados por mim,
porque amar o que não presta,
será sempre muito ruim.
Não são censurados por mim,
porque amar o que não presta,
será sempre muito ruim.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
carbono
de puro carbono mascerado
temperado com ferro vívido
e líquido:
meu coração é porta de vulcão.
corredores plastificados
de silício,
caras mascaradas,
de eternos vicios.
Vicio de solidão milenar
lá fora é só silêncio,
ruído do tempo levando as folhas.
Ele nunca sai da jaula,
3 ou quatro centímetros de concreto bruto
e armado.
Amado ou não
meu coração é solidão.
Não por gosto, mas gosta
nem por maldade,
mas trama,
um grande maçarico em chama
romper a vermelha lama...
e ver o sol, só o sol,
desde de seus primeiros raios
na grande bacia do mar
até seu falso sono!
Então o que dirá do soliêncio lá de fora...
enquanto crescem as flores
e brotam os rios
dos olhos de quem chora.
temperado com ferro vívido
e líquido:
meu coração é porta de vulcão.
corredores plastificados
de silício,
caras mascaradas,
de eternos vicios.
Vicio de solidão milenar
lá fora é só silêncio,
ruído do tempo levando as folhas.
Ele nunca sai da jaula,
3 ou quatro centímetros de concreto bruto
e armado.
Amado ou não
meu coração é solidão.
Não por gosto, mas gosta
nem por maldade,
mas trama,
um grande maçarico em chama
romper a vermelha lama...
e ver o sol, só o sol,
desde de seus primeiros raios
na grande bacia do mar
até seu falso sono!
Então o que dirá do soliêncio lá de fora...
enquanto crescem as flores
e brotam os rios
dos olhos de quem chora.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
jaula
A dor... esta jaula sagrada
onde o coração quer fugir do dia
a alma... assim no chão pousada
alimenta a jaula com alegria.
Deixa esta luz
sair de mim
mesmo que doa
até o fim.
Procuro ser divertida
muito mais do que trágica
laboriosa na vida
e na mãos muita mágica.
e passo, leve e suave
com minhas asas feridas
voo sur mares, mis naves
sobre o sangue quente da vida.
A chuva
La vem ela pela estrada
semeando pingo pingo, pingo d água
de pingo pingo, pingo pingo
vai criando lá embaixo
cristalino lindo lago.
Este pingo pingo pingo d água
é viajante do espaço
que dormia eternamente
no profundo ser do sonho
e acorda de repente
com esta chuva no seu sono.
cotidiano - amor, sempre amor
Amor imperfeito:
Um punhal torto
cravejado no peito.
Amor covarde no combate:
perfume tóxico,
droga que alucina e abate.
Fumaça que anéstico!
de dor que não tem cura.
Amor:
jura de pessoas
vis e pequenas
de bonança extrema e terrena
de fúria das divindades
negras e supremas.
Amor de lama às chamas
que inflama e derrama
mel cristalino da vida,
amor que procura e possui
a coisa amada,
devora e dilui
o ser apaixonado.
amor covarde
que do amor desiste
porque o outro com alarde,
ao amor, resiste.
recado
Rabisquei os muros,
deixei recado,
talvez estivesse morto,
talvez tivesse sonhado."
nos papeis velhos
que bailam sobre as calçadas,
nos ventos que uivam nos telhados,"
leios versos também antigos,
de autoria ignorados."
são meus próprios versos
mas noticias de ti
nem de longe me tem chegado."
por outros caminhos de menos névoa."
nas noites de insônia e sono"
sussurro ao vento que leva"
sou realmente folha de outono"
ainda que corpo e alma
em essencia se degenera"
há algo vivo nas rochas"
que feito tocha,
ilumina a primavera."
as folhas secas que o outono empilha
nos seus cantos masceradas"
não confessam mas esperam...
a primavera, estação chegada.
se por encanto lhes vem a enxurrada,
vão sem resistência,"
continuar a velha espera,
noutro canto da existência.
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