O sonho de uma rosa branca.
Estava morta,
sem os espinhos,
seus caules tortos,
no silencio da neve
pelo caminho.
Mas ela chorava,
era a brisa de um olhar distante,
que guardava suas pétalas brancas
sob os errantes passos na neve.
Eu queria que ela fosse vermelha,
de veludo cor do sangue e mente
uma pequena e eterna centelha
que deixa passos em cinza quente.
Assim nasci de novo poetisa,
com uma alma de outras vidas,
trouxe nos braços a sina escrita,
de cinza em cinza renascida!
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