quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

madrugada

No ouvido a voz da madrugada fria e chuvosa.
Meus sonhos no escuro desordenam o quarto
e você no espelho cristalino das águas
se move na claridade da lua no mato.

à Luz do tempo seus olhos são cinza pláscido
preso num leve abraço meu coração a laço
com a corda moinho de vento do seu passo...
em estado de graça no seu amor me acho.

Por longos instantes seus braços em envolvem
o seu calor me acende a luz estrela e musa
somos dois estranhos, mutuamente se adoram!

O mar ícone divino da lama abismo
junta nossos corpos muito além das cinzas
e nos transforma em sonhos, versos e brisa!

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